Acompanhe aqui a rotina de nossa princesa Anna Helena.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Princesa Anna - nossa vida... meu amor... um amor...

Bom dia a todos!

O final de semana, como não poderia deixar de ser, foi intenso. Por N motivos. Mas voltemos a sexta para compartilhar com todos os passos dessa gigante, dessa guerreira, dessa vitoriosa: nossa Anna, que não tem nome de rainha e de guerreira à toa.

Comecemos na sexta, de onde paramos: evolução das mamadas, correção dos eletrólitos (potássio, calcio, sodio e etc.) e ajuste dos medicamentos. Assim foi até umas 19h00, quando saí para um jantar e a Fê ficou no hospital. No meio do caminho ela me ligou dizendo que a frequência cardíaca dela estava oscilando e tendo quedas. Na hora assustei e me ofereci para voltar, mas a Fê disse que não precisava e qualquer coisa me ligaria. A cardiologista passou, avaliou e pediu pra suspender um dos remédios, pois a variação podia ter sido gerada por ele.

Saí do jantar às 23h00 e voltei ao hospital, pois a Fê estava aflita e as variações continuavam. Cheguei e ficamos no hospital até às 2h30 quando, após uma dose oral e na veia de potássio que estava muito baixo, o quadro se estabilizou.

Às 7h00 estávamos no hospital para acompanharmos a evolução da Anninha e conversarmos com a cardiologista. As variações de frequência estavam mais espassadas e os exames não mostravam infecção, somente a variação dos eletrólitos. Conversamos com a cardiologista no almoço, que nos disse que ela estava bem, que isso era algo tranquilo (levando em consideração tudo que poderia acontecer num pós operatório) e que bastava ajustar os eletrólitos e remédios.

À tarde Anna recebeu a visita do Tio Beto (irmão da Fê) e da Tia Drika. Voltei pra casa para tentar dormir um pouco, pois correria 10k da Adidas no domingo de manhã (prometi a Anna que entrarei em forma e teremos uma vida bem ativa).

Acordei e a Fê ainda estava no hospital, pois as variações da frequência cardíaca haviam voltado e ela teve hipoglicemia. Após receber glicose na veia, a taxa voltou ao normal. Conversamos e resolvi voltar, sabenbo que não correria mais. Como falei para a Fê, o que podemos fazer agora é estar do lado dela, falar com médicos, decidir algumas coisas... enfim, fazer nossa parte... mais uma vez, entendi algumas coisas que meus pais fizeram... essas "concessões" ocorrem naturalmente... tudo passa a ser menor se comparado com o bem estar dela. Fiz e farei sempre o que necessário for.

Voltei ao hospital por volta das 21h00 e com isso a Fê foi pra casa. Eu passei a noite acordado, pois entraram várias vezes no quarto pra colher exames, além disso, para conversar com o médico, passar a dieta dela e acompanhar seu monitor. Anna dormiu a noite inteira e a frequência caiu somente 3 vezes.

Saí às 6h00 e a Fê voltou ao hospital às 9h00.Liberaram a dieta por seio materno (5 minutos) e a Fê estava nas alturas... é muito bom quando ela pode ficar com a Anna, tê-la em seu colo... isso a tranquiliza e é o caminho natural das coisas... serve pra lembrarmos que o que estamos passando é temporário e logo logo as coisas voltarão aos eixos e teremos nossa pequena em casa. Perto do almoço teve um pequeno estresse com a dieta, se seria por bomba, por seringa... enfim, impasses que fazem com que a hora da mamada atrase e com isso Anninha fique com fome e estressada.

Resolvido isso almoçamos em família e pudemos passar mais tempo com a pequena Bia, que veio conhecer sua prima Anna. Espero que elas, logo mais, possam brincar, passear e passar mais tempo juntas.

Após o almoço fui para casa da minha mãe pra tentar dormir, mas pra variar não consegui. As 20h00 falei com a Fê e novamente algumas intercorrências... a queda na frequência havia ficado mais frequente, houve hipoglicemia de novo... enfim, coisas que clinicamente não são tão preocupantes (dentro do contexto total dela), mas que para nós é "CASCA". Cada queda na frequência dela é um aumento no teto na nossa. Voltei ao hospital com o intuito de dormir com a Anna e em tranquilizar a Fê, para voltar para casa e descansar.

Após conversa com a médica e uma "normalização" do quadro, a Fê resolveu que era melhor voltarmos para casa e assim fizemos, com a intenção de voltar ao hospital as 7h00 do dia seguinte, o que fizemos também.

Aqui estamos, acompanhando nossa pequena, admirando-a cada vez mais e aprendendo o que é ser pai/mãe... as lições, decisões e obstáculos que vêm com o processo... o amor incondicional que sentimos pela nossa filha... a vontade de nos colocarmos no lugar dela, e assim tentar aliviar sua dor, seu choro, ou qualquer outra coisa que ela possa sentir. Aprendemos também que isso não é possível e que nem deve ser diferente, pois assim como nós, ela também está aprendendo com tudo isso.

Falamos com os médicos da pediatria, que nos tranquilizaram bastante e foram bem honestos, o que dá uma balançada, mas que é melhor que criar uma expectativa de alta, que não poderão garantir. Mais que isso, deixaram claro que estão cuidando dela, que discutem o caso dela todo dia, que o pai do Freddi, pede atualizalções constantes do quadro dela (Pirata, mais uma vez, muito, muito obrigado!) e que do ponto de vista do pós operatório ela está ótima e provavelmente teria alta, mas do ponto de vista clínico não e que cardiopatas são assim mesmo... cada caso é um caso... o equilíbrio dos eletrólitos e outras coisas leva tempo e é de fato um ajuste fino... um remédio melhora uma coisa, mas piora outra... e assim vão mexendo nas dosagens de forma a terem um quadro estável.

Mais uma vez queremos agradecer aos nossos amigos e familiares, que tem sido um suporte fundamental nesse processo... seja com mensagens, ligações, orações, visitas, conversas, jantares/almoços... enfim, com carinho... carinho esse que é reflexo direto da e na nossa pequena... ela é de fato luz... é muito amor, que transborda e toca a todos a sua volta...

Obrigado especial aos nossos pais, agora avôs e avós, pois como ouvimos de um avô aqui: "ser pai é uma experiência intensa e reconfortante, mas ser avô é viver tudo isso em dose dupla, pois vive-se a experiência dos filhos e dos netos". Se temos recebido mensagens em relação a forma que temos tocado todo esse processo, o carinho para com a Anna... enfim, tudo de positivo e inspirador, é devido a criação que tivemos e por isso somos e seremos eternamente gratos... e temos tentado ser tão bons como eles foram e são com a gente!!!

Algumas fotinhas do final de semana:

Olhos vivos e contemplando a mãe.Alguem ainda tem dúvida de que ela é uma mini Fernanda?
 Lacinho vermelho feito pela técnica após o banho... disse que menina tem que estar arrumada... mais um sinal do carinho que ela atrai:
 Especial pro tio pirata:


Beijos,
Leo e Fê, filhos e netos orgulhosos e admirados... felizes aprendizes das famílias Maia, Cavalcanti, Mello e Furtado.

5 comentários:

  1. Nanda e Léo, acabei de fazer uma oração, pedindo a Deus e a Nossa Senhora vida e luz para nossa Anna. V~e-la pelas fotos dá uma vonatde ainda mairo de conhec~e-la pessoalmente.
    Mas meu coração tem pedido muito por vcs dois, para que Deus dê a paciência necessária para esperar pelo tempo dEle!
    Acreditem que vai dar certo. Já já Anninha estará feliz e saudável, com vcs em casa!
    Monquinha sempre sonha com ela aos 4 anos de idade... feliz e brincando. Isso vai chegar, com fé em Deus.
    Eu amo vcs!!
    Bjos.

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  2. Ela tem o jeitinho da Nanda... Meus amigos, queria muito estar ao lado de vcs agora, mas como vc, Léo, disse, estamos perto em orações, mensagens, pensamentos. Essa menina tem muita luz e nos ensina sempre.
    Os tios, primos, avós e bisa "tortos" estam torcendo para ela vir logo pra JP tomar um bronze e ficar mais gata e saudável ainda.
    Amodoro, sempre ao lado de vcs.
    Bjos

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  3. Queridos sobrinhos, querida Anna
    de Jampa enviamos carinho, bjos e muita muita força. Linda as fotos, o lacinho vermelho mais do que charme. Que Deus continue abençoando a nossa família.Bjos dos tios Nando, Vicky, das primas Cris e Bela

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  4. Queridos sobrinhos... ontem eu, tia coruja, esqueci de dizer a Anna que ela, além do lacinho vermelho, charme a mais nessa menina linda, está usando roupas da cor que a tia dela ama, o lilás. A flor que mais gosto é a violeta, que dizem ser aquela que mais resiste às mudanças, apesar de parecer tão frágil. Anninha, acho que você vestir lilás não foi à toa, não é? Frágil porque só tem um mês de vida nos tem dado lições de fortaleza apesar de tudo o que tem passado. Continue usando lacinhos lindos e vestindo lilás, com seu sorriso meigo , mais do que conquistar as pessoas e os tios, que de longe não vêem a hora de poder ir até São Paulo para lhe conhecer de perto, você nos é exemplo, assim como seus pais, de força. Bjos querida sobrinha-neta e bjos queridos sobrinhos da tia , por hora de João Pessoa, Vicky

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  5. leio todos os dias as postagens de vocês.
    A única coisa que posso falar é que estou aqui, acompanhando cada passo dessa guerreira e torcendo pela vitória de vocês.

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